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Quase Sempre Trivial [EP]

by Plásticos Infames

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1.
Me diga p’ra onde que eu deveria olhar Quando você chega e rouba sempre todos os olhares do lugar Agora me peguei voltando a pensar Se me vale o trabalho de comparar... ... esse seu par de pernas Que você faz questão de mostrar E deixar abertas às portas da imaginação de qualquer cidadão Ela disse "Quer um gole?" Por que não? E me serviu do seu pior veneno Que hoje eu faço questão de esconder a minha garrafa Do meu próprio alcance antes que eu ceda a essa pressão Certo dia desses ela chegou para mim: “Tô aqui na sua área. Quero te ver. Tá afim?" E mais uma vez eu me peguei voltando a pensar Qual a diferença entre amar e desejar... ... esse seu par de pernas? Que você faz questão de mostrar E deixar abertas as portas da imaginação de qualquer cidadão Ela disse "Quer um gole?" Por que não? E me serviu do seu pior veneno Que hoje eu faço questão de esconder a minha garrafa Do meu próprio alcance antes que eu ceda a essa pressão Foi Por aí ela se foi E dessa vez eu me pergunto Qual assunto P’ra te render Ter que puxar?
2.
Eu estava meio bêbado, confesso E você também não tava nada bem Te puxei para um canto meio deserto "Senta aí que eu vou sentar também" Conversamos muito pouco e eu não lembro Exatamente o que a gente falou Achávamos que estávamos errados Hoje sei que a gente acertou E o meu medo é que você canse de mim Da mesma forma que você cansa da cor do seu cabelo No meio do verão, oh não Não me deixe no chão... Tô indo p’ra sua casa Você gosta de bandas depressivas E eu ainda tô na vibe do verão Mas a gente sempre encontra a perfeita Trilha sonora p’ra qualquer situação Falsifiquei uma carteirinha de estudante P’ra poder ir em alguns shows com você O dinheiro está curto por enquanto Mas a gente faz tudo se resolver Há um mundo à nossa espera se você não me deixar Podemos juntar tudo e fugir p’ra Cuiabá Ou p’ra qualquer outro lugar E o meu medo é que você canse de mim Da mesma forma que você cansa da cor do seu cabelo No meio do verão, oh não Não me deixe no chão... Tô indo p'ra sua casa Tô indo p'ra sua casa
3.
Sempre tem alguém disposto A aprender na hora em que se fica exposto Sob os olhares da sua turma no meio da tarde Ela não quer nada E ele, só que ela fique à vontade "Eu te empresto a minha camisa Que é um motivo p’ra te ver de novo amanhã" E ela vai p'ra casa pensando no cara Que ela vai vestindo a sua camisa Que nela cai folgada Como um dia de verão Nunca foi tão fácil ver uma camisa escrito "Califórnia" Tinha até aquela minha Que ficou com uma menina Que nunca me devolveu E ficou p’ra ela Só que Ana Manoela pensa o mesmo que eu Vale mais fazer no que se ganha Só quem perde é quem se acanha E vira história de ninguém E ela vai p'ra casa pensando no cara Que ela vai vestindo a sua camisa Que nela cai folgada Como um dia de verão
4.
Sei que deve ter alguma explicação Nem que seja uma bem idiota Que comprove o que me disse Quando estávamos parados na esquina da Matriz Agora penso nos meus erros, na minha opinião Se o que você fazia quando estava embriagada Era certo ou não Eu não entendi nada do que aconteceu Então naquela noite, você me convenceu... Jovens tão estimulados vão gastando seus trocados Em qualquer coisa que os destruam mais rápido que a TV Nossos pais desapontados Será que estamos errados? Eu espero uma resposta sua Onde está você? Fica mais um pouco, vamos tentar conversar Mesmo sabendo que agora não é hora nem lugar Qualquer escolha agora é precipitada São mentiras mal contadas que não vamos entender Sem perceber viramos no que, um dia, sempre nos esforçamos para compreender Jovens tão estimulados vão gastando seus trocados Em qualquer coisa que os destruam mais rápido que a TV Nossos pais desapontados Será que estamos errados? Eu espero uma resposta sua Onde está você?
5.
No ponto lotado, abarrotado Ela usa o vidro como espelho E esbarrando em quem está ao seu lado Continua ajeitando o cabelo E eu vou pensando que ela sempre usa As mesmas armas E sorri e abusa Das pequenas ambições De quem não é da sua laia Logo eu que tinha planejado Não ligar p'ro que dava de errado Me perdi dobrando a esquina Dessa rua escura que é a vida E eu vou pensando que ela sempre usa As mesmas armas e sorri e abusa

about

Quase Sempre Trivial

Após os ganhos e perdas dos nebulosos anos entre 2013 e 2015, houve um momento em que a crença em uma banda com meu irmão de acaso, Daniel Exposto, parecia distante. Porém, a necessidade de fazer algo sempre foi maior que qualquer obstáculo que teimava atravessar nossa “rua escura”.

Foi esbarrando em frustrações e possibilidades que o meu outro irmão de acaso, Hugo Limarque, encontrou a mim e ao Daniel, e nos encheu do gás necessário para gravarmos o que tínhamos de melhor das inúmeras músicas, influenciadas pelo rock independente do fim dos nos 90 e início dos anos 2000, que haviam sido acumuladas ao longo desse tempo.

Após recortes, descartes e reinvenções, sobraram cinco faixas que compõe o EP Quase Sempre Trivial, que em minha óptica particular nada mais é do que um breve fim-de-semana de 15 minutos, que começa numa típica sexta-feira em Botafogo, continua em uma ensolarada manhã de sábado que cisma em mais tarde ir contemplar os casais do Arpoador, e termina com as eternas reflexões de domingo.

Praticamente todo gravado em casa e com os piores equipamentos possíveis (acreditem...), o trabalho nos soa como uma ode à nossa juventude. Um registro de memórias sobre um tempo onde tudo, ou quase tudo, foi difícil de explicar e entender.

Rods

credits

released January 17, 2016

Plásticos Infames: Daniel Exposto (baixo e voz), Hugo Limarque (bateria) e Rodrigo Sampaio (guitarra e voz).

Baterias gravadas no estúdio Matilha, por Bruno Lima.
O resto foi gravado de qualquer jeito no quarto do Rods mesmo.
Gravado entre os dias 9 e 15 de janeiro de 2016.

Foto da capa por: Daniel Exposto e Rodrigo Sampaio
Arte da capa por: Rodrigo Sampaio e Daniel Exposto

Agradecimentos:

À nossa família e amigos que estão sempre conosco e inspiraram a produção deste EP. Valeu aí!

Agradecimento especial para Luiz Felipe Marinho, baterista da maior banda de noise rock/shoegaze da história do Rio de Janeiro, o gorduratrans, por emprestar os pratos para a gravação das baterias.

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Plásticos Infames Rio De Janeiro, Brazil

Trio de indie rock formado nos cotovelos do Rio de Janeiro. A gente não sabe o que tá fazendo, mas sabemos que tamo fazendo alguma coisa.

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